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REUNIÃO DIA 04 DE JUNHO = CONSEQUENCIA DA PARALISAÇÃO DE 31 DE MAIO!

A Paralisação de 31 de maio, teve como uma das consequências, a marcação de uma reunião entre a Diretoria do Ipsemg e a do Sisipsemg e representantes de alguns setores, (HGIP, ODONTO, SAVASSI e SEDE), que aconteceu hoje, dia 04 de junho.
A reunião, foi dominada e conduzida, pela Presidente do Sisipsemg, Tieta, que demonstrou firmeza e intransigência, na defesa da competência e direitos, de nossos colegas servidores do Ipsemg.
A pauta discutida, foi a específica do Ipsemg, uma vez que determinados assuntos dependem da Seplag e ou do Governo, pois com a Lei Delegada o Ipsemg perdeu autonomia.
No início Tieta falou do sucesso da paralisação, e também da compreensão dos demais servidores estaduais, que deixaram de ser atendidos naquele dia, uma vez que a paralisação era de todos os orgãos.
Passando à pauta, que foi tirada no Congresso do Sisipsemg.
I-Discutiu-se inicialmente a necessidade de capacitação profissional dos servidores, com a condição de que fosse dada oportunidade a todos, pois o que se costuma ver, são sempre os mesmos que tem acesso aos cursos oferecidos. Ou por falta de divulgação, ou porque as chefias não liberam os funcionários, alegando falta de pessoal. A Dra. Geralda disse que “agora não será assim” pois está sendo feito um planejamento que atingirá a todos, dentro das áreas específicas.
II- Medicina do trabalho– queremos que volte a ser feita dentro do Ipsemg e por nosso corpo médico. Falou que é desrespeito com nossos profissionais, pois se eles são competentes para tratar de todos os funcionários, porque não são para avaliar a necessidade ou não, de um afastamento de um servidor da Casa. A Dra. Geralda disse que não há o que fazer porque é Lei. Mais uma vez, Tieta foi firme ao falar que, Lei muda-se, e que vai trabalhar junto à Assembléia Legislativa para esta mudança, mas que, quer um compromisso do Ipsemg, para uma reestruturação no serviço, para que este não seja apenas um local de se conseguir licença médica, mas que trabalhe no levantamento dos locais onde as licenças são mais constantes, o porque disso, e principalmente, um programa de prevenção das doenças incapacitantes. O Presidente disse que a proposta era tão boa que devia ser colocada em prática já.
III- Acordo de Resultados– Tieta cobrou orientação aos Coordenadores, para que reunam-se com seus funcionários, e mostrem a eles quais as metas que deverão atingir, para que, eles entendam e questionem as avaliações, quando não concordarem com as notas obtidas. O Presidente informou que, há uma Comissão de Ética, e que distorções deverão ser levadas ao conhecimento dela, principalmente se houver retaliação contra quem reclamar com razão! Quanto ao valor a ser pago, e a data, não estão decididos ainda.
IV- Vale Transportes– A proposta do Sindicato é que se aumente o valor do Vale Alimentação, porque o vale tranporte não atingirá a todos os servidores e os valores não contemplarão tarifas diferenciadas. Um aumento linear no vale alimentação seria mais justo, pois seria igual para todos. Tieta informou também que, a Seplag pensa em jogar o vale transporte, para o acordo de resultados, e dar liberdade aos orgãos de como pagá-lo. O Presidente argumentou que a Lei 64, tem um vício de origem, pois não há previsão de fonte de custeio para nada e tudo tem de sair da verba da saúde.
Tieta aproveitou para informar que já deixou claro para o Governo, que não iremos aceitar reajuste em separado para a área de educação, deixando-nos de fora, pois já nos tiraram as progressões horizontais, os vales transportes, o auxilio materno infantil etc…
A Dra. Geralda disse que vê o Ipsemg como uma casa que está passando por uma “faxina” onde tudo é tirado do lugar e depois vai-se recolocando aos poucos. Tieta retrucou, dizendo que, o problema é que todo dia trocam a faxineira, mudam-se os métodos de limpeza, e o serviço não tem continuidade.
V- Assistência Social– Tieta disse que existe um projeto pronto e que poderá ser apresentado pela Diretora Administrativa do Sisipsemg, Andréa Myrrha, para prestação de alguns cuidados domiciliares, a determinados pacientes, que propiciará redução de custos e maior conforto para o doente.
VI- Abono de dois dias referentes ao Congresso– Não se chegou a uma decisão, pois o Diretor de Saúde, que havia prometido defender a idéia, não estava presente.
VII- Abono do dia 31 (Paralisação)– Vai ser decidido na reunião da Diretoria do Ipsemg, quarta-feira.
Foi falado pelo colega Magalhães, o problema dos “abonos de prova”, que foram regulamentado no âmbito do Ipsemg, pela Deliberação 76A/77, e limitado a 14 abonos anuais, contrariando a Lei 869. O Presidente pediu que ele se reunisse com a Dra Geralda, para discutir o caso, mas pediu ajuda para se encontrar solução que não traga problemas ao funcionamento do Hospital, e que ele acha justo que haja incentivo para o servidor estudar. Mas disse também que quando foi concedido este benefício, o currículo escolar era diferente, o ano considerado era corrido e não por semestre, como agora e também o número de pessoas estudando era muito menor.
Quanto a mudança da Farmácia e do Posto da Gameleira, para o Cardiominas, ainda não tem nada decidido, estão sendo feitos estudos de custo e viabilidades.
VIII- Insalubridade– Já está pronto os estudos, e estão esperando que as Chefias encaminhem as listas de lotação de cada servidor, para se saber quem deverá receber ou não.Assim que estas listas chegarem o pagamento será imediato, (no prazo de +ou – 20 dias) . Quanto aos valores, foi questionado pela Tieta que estão defasados, pois são pagos sobre o piso de R$200,00, não ficou decidido se serão corrigidos, e nem se serão pagos os valores retroativos. Quanto as progressões horizontais completadas antes da mudança da Lei (até 2003), serão pagas, mas não se marcou data nem se comprometeu a pagar o retroativo. (quanto a isso, desde que, se reconheça o direito do servidor receber, juridicamente é certo o direito a retroatividade- grifo nosso)

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