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REUNIÃO COM PRESIDENTE DO IPSEMG!

Depois do Movimento “CADÊ O MEU?”, em que invadimos o Gabinete do Presidente, ele nos chamou para uma reunião, nesta terça-feira, dia 18 de setembro!
A Diretoria do Sisipsemg, para não prejudicar os atendimentos aos usuários, convocou alguns servidores, representando todos os setores, HGIP, ODONTO, SEDE, CENTRO MÉDICO, para ouvirmos as respostas tão esperadas às nossas reivindicações. O Vice-Presidente do Sisipsemg, Armando Soares,estava na condição de representante dos servidores do Interior, uma vez que ele é quem mais mantem contato com os funcionários das Agências e Centros Regionais.

A reunião começou, com nossa Presidente Tieta, fazendo uma reflexão sobre a situação da luta dos servidores hoje!
Ela disse que, antes brigávamos para conseguir direitos e benefícios, e hoje, com a falta de autonomia do Ipsemg, precisamos brigar para não perdermos o que conseguimos no passado, com muita luta e que o Ipsemg, depois de ter sido colocado sob a subordinação da Seplag se tornou refém, e atualmente só vimos agilidade nos cortes! Que os servidores querem colaborar e participar para o crescimento da Instituição, mas queremos ser respeitados, em nossos direitos e conquistas!

Faz parte de nossa pauta de reivindicações:

O Prêmio de Produtividade (que será pago em 05 de outubro)

Insalubridade

Vale transporte

Vale alimentação para todos que estão em exercício

Reajuste salarial

Pagamento das progressões

Reposicionamento na carreira por escolaridade adicional

Tieta falou também que, sabe que reajuste é de competência do Poder Executivo, mas que, a Direção do Ipsemg pode sim, nos dar uma força se empenhando e nos apoiando nesta reivindicação, e que isto já ocorreu no passado, e conseguimos exito! Tieta frisou ainda que apesar de termos sido recebidos pela Diretora Geralda, no dia do movimento “Cadê o Meu?”, a insistência de ouvirmos do Presidente as respostas que buscamos, é porque estamos num regime presidencialista.
Depois disto a palavra passou para o Presidente: Ele reafirmou que já recebeu esta pauta mais de uma vez, e que está tendo dificuldades em atendê-la até de ordem prática, por exemplo no caso da insalubridade, há dificuldades de definição de quem tem direito ao pagamento. Informou que agora, isto foi resolvido e precisa apenas que a Seplag homologue e publique, a relação das áreas e das funções que terão direito ao benefício, e aí caberá ao Ipsemg, listar as pessoas que receberão, de acordo com a lotação. Se o servidor mudar de local de trabalho, isto deverá ser informado prontamente à seção competente. Quanto ao pagamento do prêmio de produtividade, tambem houve dificuldade, para que se estabelecesse a aplicação dos critérios. Reclamou que, a Lei 64 define o orçamento no que diz respeito as contribuições, mas não ao custeio. Que as aliquotas de contribuições de 3.2% dos servidores e 1.6% do Governo, para custear todas as despesas da área de saúde é insuficiente. Que a administração tem consciência da carência de atendimento no interior, e que o Conselho de Beneficiários, está sempre cobrando melhoras.
Tieta voltou a usar a palvra, dizendo que ao reivindicar também trazia sugestões para possíveis soluções. No caso da insalubridade, alguns servidores recebem, (embora a administração alegue que o pagamento está errado). Que quem não está recebendo, são os servidores que entraram no último concurso, e os que deixaram as funções para exercerem cargos comissionados na administração anterior, e ao voltarem para os cargos de origem não tiveram restabelecido o pagamento, e que, como este número não é tão grande, que a insalubridade fosse paga nos mesmos moldes de quem já recebe, até se chegar a um resultado considerado correto, e aí seria corrigido o pagamento de todos.
Quanto ao orçamento Tieta sugeriu que, somassemos forças e elaborassemos uma nova proposta para mudar a Lei Orçamentária do Ipsemg. Que o Sindicato não vê nenhum impedimento, de dar os braços à administração para lutar por um objetivo que será melhor para a Instituição. Que se for necessário, acamparemos na porta da Seplag por tempo indeterminado, pois temos forças e disposição para a luta!
Afirmou ainda que não temos problemas para reconhecer quando a administração acerta, e cria fatos de valorização do servidor, como o que está sendo feito nestas comemorações do aniversário do Ipsemg, com medida de glicose e pressão arterial dos funcionários.
Informou também que estamos brigando na Assembléia Legislativa para que o Projeto de Lei Complementar 27/2007, não tire a autonomia do Ipsemg e que já temos o compromisso do relator, Deputado Domingos Sávio, de que todos os benefícios que forem dados ao IPSM (Instituto dos Militares)será estendido ao Ipsemg.
Tieta falou tambem que é incompriensível que se faça cortes de benefícios, em nome da necessidade de cortar custos, mas ao mesmo tempo criam-se outras despesas, como algumas gratificações, pois o servidor não consegue entender este critério. Claro que queremos dirigentes bem remunerados, para atrair gente competente, mas ao mesmo tempo, estamos perdendo bons servidores de carreira, porque os salários não atendem as minímas necessidades. Do último concurso vários servidores já deixaram a casa. O Presidente disse que está ciente disto.
Quanto ao vale alimentação, a Tieta voltou a insistir que, se o acordo é para todos cumprirem, não há justificativa para discriminar, e que outros orgão estão pagando independente da carga horária. Continuaremos lutando para que a Seplag encaminhe um projeto de Lei para atender esta reivindicação e também que o vale transporte seja implantado para todos, e que nesta luta queremos apoio da administração, pois em outras ocasiões, a administração se posicionou contrária, sob alegação de que não havia recursos. O Presidente afirmou que dará todo apoio, mas que também quer ajuda para encontrar saida para o custeio.
Tieta quis saber dos valores do prêmio de produtividade, e a Dra. Geralda disse que a listagem ainda não havia sido rodada, mas que ela podia dizer que variavam de mais ou menos R$ 500,00 até R$ 2.700,00. Outra coisa que ela esclareceu foi que, mesmo que o prêmio fosse pago fora da folha, não estaria isento do imposto de renda porque não se trata de verba indenizatória.
Tieta ainda informou que o Sindicato pediu um estudo pericial de nossas perdas e que elas estão em torno de 62%.
Depois foi dado espaço para que nossos colegas fizessem observações, perguntas e reivindicações.
A primeira a falar foi Meire do HGIP,
Ela afirmou que, o vale transporte é muito necessário, e que não justifica negá-lo pra quem gasta muito com passagens, e ao mesmo tempo dar gratificações para outros.
Todos os outros servidores que falaram, foram unânimes em dizer que há uma desmotivação geral, e um crescente número de funcionários com problemas de saúde, tanto emocionais quanto físicos, em razão das dificuldades financeiras que atravessamos, com tantos anos sem um reajuste que pelo menos recomponham parte das nossas perdas salariais.
O Armando falando em nome dos servidores do interior questinou o corte da extensão de jornada de todos os servidores e que isto está dificultando muito o atendimento, tendo Agência onde o médico está atendendo sozinho, porque a auxiliar de enfermagem está atendendo guichê, por falta de pessoal. Disse ainda que está recebendo centenas de ligações de colegas e até de usuários reclamando que está ficando impossível trabalhar assim. Disse que depois que o Dr. Eduardo foi nomeado o único ato dele foi cortar a extensão de todos, e que os Coordenadores nem podem reclamar porque tem medo de perder o cargo do qual precisam.
Em resposta, o Dr. Roberto Fonseca, disse que iria se reunir com o Dr. Eduardo e reavaliariam todos os casos e que onde fosse realmente necessário seria restabelecida a extensão de jornada, mas que há lugares onde ela não se justifica.

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