Em uma demonstração de total desrespeito às necessidades dos trabalhadores, os senadores aprovaram por 46 votos favoráveis e 19 contrários, o pedido de urgência feito pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para acelerar a tramitação do PLC 38/2017, que trata da Reforma Trabalhista. A discussão do texto no plenário está prevista para amanhã, 6/7 e a votação pode ocorrer já no dia 11/7.
Após a votação, sindicatos e centrais sindicais continuam mobilizados contra a aprovação da reforma, que acaba com os direitos trabalhistas, criando uma legislação que favorece o empregador. Trabalhadores vêm travando uma luta constante, indo às ruas e se manifestando contra a retirada de direitos. A posição contrária à proposta do Governo, se deve aos pontos prejudiciais da reforma, como terceirização indiscriminada, trabalho autônomo e intermitente e trabalho de mulheres grávidas em locais insalubres.
Vale ressaltar, que se a proposta for aprovada, trará um grande impacto também na Previdência, uma vez que nos termos colocados, a reforma trabalhista “formaliza” o trabalho temporário, afetando a contribuição previdenciária, garantida hoje, pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A luta contra a aprovação da reforma segue no plenário do Senado e a aprovação não é garantida, por isso trabalhadores e sociedade devem se mobilizar e pressionar os senadores a votar contrários à reforma.
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