Sisipsemg
Servidores irão manter protestos até que a pauta de reivindicações seja atendida
Após o governo do Estado anunciar, na noite de ontem, que irá pagar em 4 parcelas o 13º salário do restante do funcionalismo público, os servidores do IPSEMG realizaram Assembleia Geral Extraordinária, nesta sexta-feira (22/12), para discutir os rumos do movimento e as ações a serem tomadas pela categoria.
Na Assembleia, realizada na Portaria do HGIP, os servidores presentes deliberaram, por maioria, pela suspensão temporária da greve e a realização de manifestações, por tempo indeterminado, até que o governo atenda todas as reivindicações da pauta da categoria, e melhore as condições no atendimento aos servidores públicos e dependentes que, além de serem penalizados com o atraso no pagamento do 13º, também estão enfrentando dificuldades para serem atendidos, devido à falta de investimentos no IPSEMG.
Como resposta imediata ao descaso e a falta de diálogo do governo com os servidores do IPSEMG, o SISIPSEMG irá – conforme deliberado pelos servidores, impetrar um mandado de segurança exigindo do Estado o pagamento do 13° salário integral, em dezembro.
Conforme foi proposto pela categoria, as manifestações serão realizadas, a partir da próxima terça-feira (26/12), às 10 horas, na Portaria do HGIP.
Entre os principais itens da pauta de reivindicação, estão: o pagamento imediato do 13º, pagamento integral dos salários no quinto dia útil, reajuste salarial, redução da carga horária de 40 para 30 horas e reajuste do vale alimentação, entre outros.
Ressaltamos que, assim como todas as entidades sindicais presentes na reunião com o governo, o SISIPSEMG se posicionou totalmente contrário a essa escala arbitrária imposta pelo governo. No entanto, apesar das manifestações contrárias de todos, não houve nenhuma intenção, por parte do governo, de discutir a questão. Repudiamos, veementemente, essa postura autoritária e discriminatória adotada por este governo.
Importante: O encaminhamento do Sindicato é pela greve por tempo indeterminado, mas é a categoria que decide, e os servidores deliberaram por manifestações até que a pauta de reivindicações seja atendida, devido ao fato de janeiro ser mês de férias.
