Sisipsemg
Dando continuidade a luta contra a reforma da previdência, a diretoria do SISIPSEMG participou, na sexta-feira (10/5), de Audiência Pública na Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Na ocasião, especialistas, deputados e trabalhadores de diversas categorias se uniram para discutir os impactos da Proposta de Emenda à Constituição Federal (PEC) 06/19 para os trabalhadores do setor privado e servidores públicos.
Durante a participação no debate, a professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Denise Lobato Gentil, afirmou que os principais argumentos econômicos do governo para justificar a reforma não se sustentam, principalmente em relação ao déficit de R$ 290 bilhões. “Eles manipulam o medo da população, para calar opositores e mobilizar os indecisos.” A especialista ressaltou também que por trás da proposta existem os interesses de bancos e empresários, os principais responsáveis pela dívida ativa previdenciária.
Já o economista José Prata Araújo afirmou que é preciso falar sobre a reforma com as pessoas de forma que elas possam compreender, não apenas usando os números, mas, fazendo uma pesquisa ponto a ponto com a população sobre todas as alterações propostas, como a mudança na idade e na forma de contribuição, entre outros.
Presente também na ocasião, o presidente da Comissão de Direito Previdenciário da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (OAB-MG), Roberto Carvalho Santos, fez questão de enfatizar o caráter inconstitucional da PEC 06/19.
Durante a Audiência, a diretora do SISIPSEMG, Tieta, criticou duramente a proposta de reforma da previdência e reforçou a necessidade de mobilizar toda a sociedade para ir às ruas contra a retirada de direitos.
Com informações: ALMG
