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Na manhã desta terça-feira (13/9), os servidores do IPSEMG se reuniram em Assembleia Geral Ordinária, na Portaria do HGIP, para discutir a suspensão do piso salarial da Enfermagem após liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 4 de setembro.
Atendendo ao pedido feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), o Ministro Luis Roberto Barroso, concedeu o prazo de 60 dias para que fosse apresentado o estudo do impacto orçamentário para a implementação do Piso Salarial nos serviços de saúde, públicos e privados. Após a decisão, o caso foi levado à referendo dos demais ministros da Corte no plenário virtual. O julgamento, iniciado no dia 9, está previsto para acabar na sexta-feira (16/9).
Durante a Assembleia, a presidente do SISIPSEMG, Tieta, criticou duramente a decisão do Supremo. Para ela, é inadmissível que após tanta luta de toda a Enfermagem os interesses da classe empresarial sejam priorizados.
Tieta esclareceu, ainda, que de acordo com a Lei, União, Estados, Distrito Federal e Municípios terão até o final do atual exercício financeiro (final de 2022) para adequar as remunerações e os respectivos planos de carreira dos servidores. Com isso, o piso só será válido para os servidores públicos a partir de janeiro 2023.
No entanto, a presidente do Sindicato reforçou que este é um momento importante de união de forças dos servidores públicos e, principalmente, de cobrar dos candidatos à eleição o compromisso com a categoria para que o piso seja implementado.
O SISIPSEMG reforçou, ainda, que segue trabalhando em todas as esferas pelo reconhecimento do piso da enfermagem e pela valorização da categoria.
Na ocasião, também estiveram presentes no local solidários à luta dos servidores o candidato à deputado estadual, Wagner Ferreira, e o candidato ao cargo de deputado federal, Pedro Aihara. Ambos reforçaram o apoio à luta da enfermagem e também às demais demandas dos servidores públicos.
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