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Projetos de adesão ao RRF e do teto de gastos já podem ir a Plenário

Os dois projetos que tratam da adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) já podem ser votados em primeiro turno pelos 77 integrantes da Assembleia Legislativa. Nesta quarta-feira (13/12), emendas aos textos foram analisadas pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO). Foi a última etapa antes da primeira votação em plenário.

O primeiro turno está previsto para acontecer nesta quinta-feira (14/12). A programação, porém, pode mudar, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda liminar para estender, em 120 dias, a carência da dívida pública de Minas, orçada em cerca de R$ 160 bilhões.

A medida cautelar que mantém suspensa, neste momento, a necessidade de pagar as parcelas da dívida, vence em 20 de dezembro. Portanto, até que não haja uma prorrogação do prazo, essa é a data-limite para a adesão ao RRF.

Embora admitam a possibilidade de votar o RRF em primeiro turno nesta semana, lideranças da Assembleia ainda esperam uma sinalização oficial do STF. Isso porque a concessão de uma liminar daria tempo, ao Ministério da Fazenda, para analisar uma proposta alternativa à Recuperação Fiscal.

Coletiva presidente ALMG

Em coletiva à imprensa mais cedo, o presidente Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, afirmou que, caso o ministro Kássio Nunes Marques não se manifeste até o fim desta quarta para prorrogar o prazo, a adesão ao RRF irá a plenário nesta quinta.

Ainda de acordo com o presidente, em caso de Nunes Marques rejeitar o pedido, a ALMG vai apreciar a adesão ao RRF até a próxima quarta (20/12), que é a data-limite.

Parlamentares criticam postura do governador

As reuniões foram, mais uma vez, acompanhadas por representantes de diversas categorias do funcionalismo, que protestaram contra o RRF e cobraram dos deputados a rejeição das propostas.

Na ocasião, a deputada Beatriz Cerqueira e os deputados Ulysses Gomes, Sargento Rodrigues, Professor Cleiton e Leleco Pimentel, novamente, se posicionaram contra o RRF e o teto de gastos, que acreditam serem instrumentos para o sucateamento dos serviços públicos.

Eles citaram as consequências para os servidores, que poderiam ter seus salários congelados, e argumentaram que a solução proposta pelo governador não resolve a questão da dívida, que seria maior após os nove anos do regime de recuperação. Outra crítica ao governador foi a de falta de abertura ao diálogo com o governo federal, por questões ideológicas.

Os parlamentares também defenderam como alternativa ao RRF a proposta negociada pela Assembleia e pelo Senado, conduzida pelos seus presidentes, o deputado Tadeu Martins Leite  e o senador Rodrigo Pacheco.

Com informações: Jornal O Tempo/Itatiaia/ALMG

Foto: ALMG

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