Os servidores do IPSEMG participaram na tarde dessa segunda-feira, 23/7, de um grande ato de mobilização realizado na Praça 7. Os servidores se uniram a várias outras categorias do funcionalismo público mineiro, na luta contra o atraso e parcelamento de salários, o não repasse do Estado ao IPSEMG e IPSM, reposição das perdas salariais, e, pagamento no 5º dia útil para todos os servidores, inclusive, os aposentados e pensionistas.
Os servidores, que se deslocaram do Centro Médico, HGIP e Odontológico, somaram força aos demais trabalhadores na Praça 7, fechando o coração de Belo Horizonte, e protestando com faixas, apitos e dialogando com a população sobre a importância do IPSEMG para o estado de Minas Gerais e o sucateamento pelo qual passa o Instituto.Além de uma escala de pagamentos que sacrifica, principalmente os servidores que recebem menos e os aposentados, ainda há a completa falta de isonomia no tratamento com as diferentes categorias, um desrespeito com trabalhadores que dedicam sua vida ao serviço público.
A diretora do Sindicato, Antonieta Faria, criticou a forma como o estado vem fazendo a gestão do IPSEMG: “ É simplesmente vergonhosa essa atitude de se manter o dinheiro do Instituto no Caixa Único, retirando do IPSEMG um recurso que servia,principalmente, para o pagamento das aposentarias dos servidores, que hoje amargam anos sem nenhum tipo de reajuste e ainda precisam ver o pouco que recebem ser parcelado.”
Tieta reforçou ainda, o esforço que vem sendo feito pelos servidores do IPSEMG, para evitar um colapso ainda maior no atendimento aos usuários: “Diferentemente deste governo, que já deixou claro que não trata a saúde do servidor como prioridade, não honra seus compromissos e promove o sucateamento do Instituto, ameaçando deixar os servidores sem atendimento médico, odontológico e hospitalar no estado inteiro, nós, do IPSEMG, tratamos a saúde como prioridade, e por este motivo, tomamos a decisão de não fazer uma greve, principalmente, porque os servidores é que serão os mais prejudicados. Nossas paralisações sistemáticas são sempre com o cuidado de não prejudicar ainda mais os servidores do estado, que já estão com seus salários parcelados,não sendo justo que se retire deles o mínimo que eles ainda podem contar.”
Outro ponto reforçado por Tieta, foi que a participação dos servidores do IPSEMG no movimento não teve conotação política, mas sim, um pedido de socorro para o Instituto e seus servidores.